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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A força do vintage

Pra ser fina, a celebridade tem que carregar uma Chanel antiga. Pra ficar mais chique ainda, usar um vestido das coleções de décadas passadas de alguma maison francesa. Quem acompanha blog de moda, revista e tv já se habituou a isso, e talvez ainda não tenha se dado conta de como a onda vintage vem crescendo. E muito.
É mais ou menos assim: Com as crises financeiras e as fragilidades que o modelo capitalista mostrou ter, e com o american way of life e o consumo colossal perdendo espaço para a sustentabilidade e o upcycling (reaproveitamento de materiais sem a necessidade dos produtos químicos usados na reciclagem), nada mais justo do que o vintage ganhar a vez.
O papel social do estilista muda. Além de criador de tendências, ele passa a mostrar preocupação com o futuro, escolhe tecidos menos agressivos ao meio ambiente e reutiliza peças. E se é pra reutilizar, todo mundo ganha. A indústria da moda acha um meio de produzir menos resíduo, o consumidor gasta menos e ainda fica na moda.
Além do vintage se encaixar perfeitamente nas novas propostas para o desenvolvimento, já que faz com que se produza menos e se consuma menos também, traz história e individualidade em cada peça, dois conceitos chave quando se trata de moda e elegância.

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